Conheça os sintomas do infarto e previna-se
Por Juliana Figueiredo
O
infarto cardíaco é a principal causa de morte no mundo e apresenta uma taxa de
mortalidade em torno de 8% a 10%. Esse dado ainda é considerado alto apesar dos
avanços tecnológicos na área de cardiologia. O doutor Luiz Brandão Dantas Costa
Júnior, clínico geral com especialização em Cardiologia, explica que é
importante o rápido reconhecimento para ser efetuado o tratamento apropriado e
obter a redução do risco de morte e sequelas.
O que é o infarto e por que
ocorre
O
infarto representa a morte de uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), por
falta de oxigênio e irrigação sanguínea. A oxigenação necessária ao
funcionamento do coração ocorre através das artérias coronárias, que são vasos
sanguíneos. Quando uma dessas coronárias obstrui, impede o suprimento de sangue
e oxigênio ao músculo, resultando em um processo de destruição irreversível,
podendo levar à parada cardíaca (morte súbita), morte tardia ou insuficiência
cardíaca com graves limitações de atividade física.
“Existem
algumas causas que levam à obstrução das artérias coronárias, sendo a principal
delas a aterosclerose, acúmulo de gordura na parede das artérias, formando
verdadeiras placas que podem vir a obstruir o vaso e impedir o fluxo de sangue
a partir daquele local. Essa obstrução normalmente ocorre quando a placa se
rompe e agregam-se plaquetas, formando um coágulo (trombo) e obstruindo a
artéria”, afirma o doutor Brandão.
Dores
no peito, formigamento no braço e aperto na garganta são alguns dos sintomas de
um dos problemas de saúde mais comuns no Brasil. Hoje em dia cerca de 300 mil
pessoas sofrem um infarto anualmente, segundo dados da Sociedade de Cardiologia
do Estado de São Paulo. De acordo com dona de casa Rosa Figueiredo, (59) anos,
o infarto é algo fulminante. “Certa noite eu estava dormindo quando acordei com
uma forte dor no peito e passando mal. Quando cheguei ao hospital precisei ir
para o balão de oxigênio e me senti morrendo ao ser medicada. Foi uma sensação
horrível”, contou.
Fatores de risco
Os
fatores de risco cardiovasculares são as condições ou hábitos que agridem o
coração, dentre os quais estão a hipertensão arterial, altos níveis de
colesterol LDL, o tabagismo, o diabetes, o estresse, o sedentarismo, a
obesidade e a hereditariedade, entre outros.
Prevenção
O
primeiro passo é controlar a alimentação. A dieta deve ser composta de carnes
magras, de preferência peixes e aves, e muita verdura e legumes. Os óleos
indicados são os de origem vegetal.
Conforme
Luiz Brandão
deve-se manter um programa de atividade física regular, sempre sob orientação
médica, sendo que um bom exemplo é a caminhada. Também são importantes mudanças
nos hábitos como parar de fumar e consumo moderado de álcool.
Os
hipertensos devem estar atentos ao controle da pressão arterial e reduzir o sal
da dieta. Os diabéticos devem redobrar os cuidados com o infarto. Os níveis de
colesterol devem ser medidos periodicamente e as mulheres que fumam não devem
usar anticoncepcionais orais. Lembre-se: a prevenção, a identificação precoce e
o controle adequado dos fatores de risco diminuem a probabilidade de um ataque
cardíaco.
Conhecer os sinais de um infarto pode ajudar a buscar ajuda médica em tempo de evitar o pior. Obrigado por compartilhar a informação. FAzemos o mesmo em nosso site. Vida longa!