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Dança de salão: saúde aliada ao prazer

Por Laísa Melo

A dança é uma atividade física que mexe com o emocional e levanta a auto-estima. Tem pessoas que saem da depressão e procuram pela dança. Propicia também o contato, quebra tabus, já que não é obrigatório ter um par, e se trabalha com o sistema de rodízio, todo mundo dança com todo mundo.
Segundo a professora Adrise Nogueira há trabalhos com cadeirantes e surdos-mudos. “Não vivenciamos, mas sabemos que há trabalhos com limitações nesse sentido.” A faixa etária é abrangente, compreende pessoas de 7 a 80 anos, no entanto há mais jovens e adultos e menos crianças. É um grupo muito heterogêneo no sentido de idade, não se tem um público-alvo específico.
Com menos de 7 anos o trabalho é diferenciado, até mesmo pela questão da motricidade. Para Adrise a idade ideal para começar é 7 anos, pelo menos junto a uma turma de adultos, já que a professora não tem turmas específicas por idade.


         O tempo para se aprender a dançar varia de um aluno para o outro. Mas em média com três meses o aluno aprende os passos básicos. Os motivos para a procura da dança são bem diversificados. Não é só a questão da atividade física em si, mas a questão social também. O emagrecimento é outro fator motivador, já que às vezes a pessoa não tem paciência para outra atividade e procura a dança pelo prazer.
Alguns dos estilos, dentre os 15 trabalhados, podem ser citados: o zouk, a lambada, a gafieira, a salsa, o merengue, a batatcha. Nathalia Santana, aluna, afirma que o samba de gafieira é o mais difícil e o forró é o mais fácil, e que sua auto-estima melhorou.  Já Romildo Machado procurou a dança por causa da saúde. “O samba de gafieira é o estilo mais difícil, e pra mim mudou muita coisa, fiz amizades e o corpo mudou”, salientou ele.
Acontece ainda a prática dos bailinhos semanais, onde os professores têm parcerias com alguns locais em Feira de Santana.

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