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VAI UMA FATIA?

Por Lara Lima

O queijo é presença obrigatória na maioria das casas feirenses.  “Lá em casa não pode faltar queijo de jeito nenhum. Queijo é a base para a pizza, para a lasanha e até para aquele miojo de madrugada”, conta Andressa Oliveira, estudante.

É justamente por termos o queijo no prato todos os dias que esquecemos o quão complexo é seu processo de fabricação. Elaborado a partir da coagulação do leite, o alimento sofre a ação de enzimas, bactérias e ácidos até se solidificar e ganhar seu sabor tão característico.
Tanto trabalho, entretanto vale a pena. Em termos nutricionais, ele possui um currículo de dar inveja. “O queijo contém uma cartela interessante de aminoácidos que contribuem para a formação de músculos. Ele também fornece vitaminas do complexo B, importantes para a saúde neurológica. Sem contar o cálcio que é fundamental para a manutenção dos ossos”, afirma Valéria Dias, nutricionista.

Não é somente por fornecer cálcio que o queijo evita a perda de massa óssea.  A própria lactose auxilia para que o mineral seja absorvido por completo. “A lactose, que é o açúcar natural do leite, facilita o transporte de cálcio através da mucosa intestinal, aumentando sua solubilidade e evitando perdas”, explica Juliana Freitas, médica.
Mesmo o queijo possuindo gorduras benéficas, exagerar em seu consumo acarreta ganho de peso. Isso vale principalmente para queijos do tipo prato, parmesão e mussarela, que apesar de serem campeões em cálcio, trazem como acompanhamento uma dose significativa de gordura. “As opções mais saudáveis são o cottage, a ricota e a ricota light. Elas são pouco calóricas e possuem boas quantidades de cálcio”, recomenda Valéria Dias.

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