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Lar do irmão Velho

 Por Lilia Oliveira
Fundada em 1959, o Lar do Irmão Velho é uma instituição filantrópica que atende atualmente a centenas de idosos com idades a partir de 60 anos de ambos os sexos, sem distinção de cor, raça ou credo, todos carentes. Sua clientela é constituída de 30% dos internos acamados e 70% de internos que se locomovem normalmente.
A instituição é mantida por voluntários dos mais diversos segmentos da sociedade, que prestam da maneira que podem relevantes serviços a estes idosos. Além da ajuda de empresários, igrejas e sociedade civil, a instituição conta ainda com renda própria proveniente do aluguel de alguns imóveis, também fruto de doações, parte do benefício de alguns idosos e uma pequena parcela do Plano de Ação Continuada, repassada através da Secretaria de Ação Social do Município.
Além de todo cuidado com a saúde e alimentação dos idosos o lar oferece também atividades como: Baile de carnaval, dias das mães, festa junina, dia dos pais, semana do idoso e Natal.
De acordo com a interna Carmem Almeida, estar no lar é uma maneira de conviver com pessoas que sentem as mesmas coisas que ela, além de poder desfrutar de um convívio com amor e carinho. “Na minha casa meus filhos não tinham tempo de ficar comigo, e ao ter que ficar com um estranho e sem fazer nada é melhor ficar aqui. Todos os finais de semana e em datas especiais tenho o contato com minha família, ao contrário do que pensam,os idosos não ficam aqui esquecidos do mundo ” avalia.
Valmor Bitencourt, falou da importância do lar para a vida de sua mãe e da tranquilidade que sente em saber que ela está recebendo tratamento adequado e atenção básica sempre que precisa. “Não deixo minha mãe aqui no lar porque gosto, mas sim porque preciso e estou satisfeito com o trabalho desenvolvido por ele. Minha mãe hoje em dia tem outra qualidade de vida e isso é um dos fatores primordiais para que famílias confiem em deixar seus familiares aqui”, declara.
Infelizmente por falta de condições físicas e financeiras, deixamos de servir a um número maior de idosos requisitantes e necessitados dos nossos serviços, exigindo uma urgente expansão da capacidade de atendimento à velhice desamparada e ao cumprimento das finalidades” interna salienta Maria Luiza Brandão de Souza, presidente do lar.








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